quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A vida de cão

- Pai, não é mais para dar petisco para o John (para quem não sabe, John é o meu cachorro)
- Mas e agora? O que eu dou pra ele?
- Nada.
- Mas ele vai ficar me olhando! Ele ta esperando alguma coisa.
- Mas ele não pode comer.
- Ta bom...(olhando piedosamente para o John) E agora, John? Não pode, né? Fazer o quê.

(1 minuto depois)

- Eu vou dar uma bolachinha pra ele.
- Mas pai, ele não pode comer!
- Mas é molinha. O petisco era duro, por isso deu problema.

Meu pai da um pedaço da bolacha para o John, que vai feliz da vida para o quarto (com direito a rabinho abanando). E eu me pego pensando: "Eu tento a todo custo deixar ele saudável. Meu pai, em um minuto, acaba com isso. Mas quem cuida do cachorro, se preocupa e o leva no veterinário sou eu. E ainda termino sendo a chata."


Eu virei uma mãe.

Isso aqui ainda existe?

(Já disse que amo listas, né? Essa aqui animou meu dia.)

  1. Forget the past. 
  2. Do stuff. 
  3. Talk to strangers. 
  4. Stay in touch.
  5. Stop bitching, venting, and complaining. They don’t make you happier. 
  6. Go outside. Vitamin D is better than drugs. 
  7. Don’t expect it to last forever. Everything ends and that’s okay. 
  8. Stop buying useless crap.
  9. Make mistakes. Learn from them.
  10. Spread joy. 
  11. Don’t bother with people you hate. 
  12. Don’t become someone you hate. 
  13. Play the hand you’re dealt. 
  14. Choose not to take things personally. 
  15. Don’t put it off. 
  16. Help is everywhere. 
  17. Give without limits and expectations. 
  18. Be enthusiastic, dammit. Being above everything makes you an annoying prick. 
  19. This too shall pass. 
  20. You are already enough. 
  21. What would you do if you weren’t scared? Okay, now do it.

sábado, 11 de outubro de 2014

You go, Jenna!

"Quero ser alguém disposto a perdoar. Quero ser alguém que se preocupe mais com os outros que com eles mesmos. Quero poder dizer na cara. Quero ser alguém que desista de tudo pelo motivo certo. Quero ser alguém que vê o melhor em todos. Quero ser uma amiga de verdade. Quero ser alguém que sempre tente ser uma pessoa melhor. E alguém que aprenda com os erros. Acho que só quero ser um pouco disso tudo para finalmente ser.. A garota que não precisa de um cara para se divertir. Porque eu sei dançar sozinha."


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Felicidade Realista

Sabe aquele texto que você lê e automaticamente, já melhora o seu dia? Pois é, a Martinha tem esse efeito em mim :)

"De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo."


(Martha Medeiros)


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

“Stop waiting for friday, for summer, for a boy to fall in love with you. Happiness is achieved when you stop waiting for it and make something of the moment you’re in right now.”

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Patchwork

Eu acho a maior graça nesses anúncios ou reportagens que segmentam as pessoas por estilo, para facilitar a escolha de presentes. Para o pai esportista, para a mãe que vive correndo, para o namorado poliglota, para a namorada hare-krishna… E você? Qual é o seu estilo?
O meu estilo é o clássico-esportivo-praiano-urbano-roqueiro-casual-elétrico-aventureiro-viajandão-racional-romântico-sensato-internacional-cultural-marombeiro-divertido-indiano-inglês-caseiro-diurno-ansioso-e-pacato. Seja qual for o presente que você me der, vai acertar na mosca.
Qualquer estilo que a gente cultive é farsa. Impor um rótulo a si mesmo é o que de pior podemos fazer. A gente se acostuma a privilegiar um lado acentuado que temos – workaholic, por exemplo – e nos apresentarmos ao mundo como tal. Vale para outras “etiquetas”: surfista, rato de biblioteca, perua, seminarista. É atrás de uma dessas máscaras que você se esconde?
Surfistas que ficam gatésimos de terno e gravata e guardam embaixo da cama pilhas de livros sobre filosofia. Ratas de biblioteca que passam a noite dançando funk com um grupo da pesada. Peruas que praticam natação quatro vezes por semana. Seminaristas que levam no braço uma tatuagem igual à da Angelina Jolie: que estilos são esses?
É o estilo que eu mais adoro: faço-eu-mesmo. É o cara que não criou um estilo, ele é o estilo. Não há influência de revistas, modismos e tendências. Ele é o estilo-contradição, estilo-surpresa, estilo-sem-estilo. Acho que foi Aristóteles (olha eu fazendo o estilo intelectual) que disse que estilo não existe, que o estilo é uma emancipação do seu próprio ser.
Ou você tem um estilo próprio, que forçosamente será múltiplo, como é a nossa alma verdadeira, ou você adota um estilo, e ele será monótono e nauseante. Estilo bom é estilo exclusivo, inclassificável. Ou você deixa ele nascer naturalmente em você ou passará ganhando os mesmos presentes a vida inteira.
(Martha Medeiros)