terça-feira, 3 de novembro de 2009

Let's talk about...something!

Matando tempo no twitter,acabei me deparando com uma dica de texto de um blog do Zander Catta Preta (o nome vale por si só!).
Fala sobre relacionamentos.Sobre o começo e o fim deles.
Vale muito a pena lê-lo,não apenas pela escrita (onde acabamos nos identificamos,mesmo sem querer.) mas também para esclarecer certas questões sobre o assunto (que rende muito!).

Dos inícios que flertam com o fim.

Uma amiga me perguntou como eu conseguia advinhar quanto tempo durava um relacionamento – meus e dos outros – com alguma precisão. Obviamente eu não sou onisciente e nem tenho uma taxa de acerto razoavelmente alta, cientificamente alta, mas como tudo que envolve o sentimento, os acertos contam mais que os erros.

Daí eu expliquei que todo relacionamento tem uma “matemática”. Já escrevi sobre isso antes e acho que consegui sintetizar isso hoje. As regras são simples e são cinco ou seis.

A regra primeira diz que é necessário ter algo em comum. E esse algo tem de ser dentro de casa. Gostar de shows, filmes, bares e amigos e atividades na rua é legal, mas sob um teto a coisa muda de figura. Se os relacionantes não conseguem fazer um bocado de nada juntos, diminui-se o tempo do relacionamento.

A regra segunda diz que eles têm de ter alguma discordância. Mas daquelas brabas, que cause brigas, tapas na cara ou ódio eterno. É no atrito que se aprende a negociar os espaços, a ceder, a treinar a tolerância. Mas ambos têm de ter isso ou o lado cedente acaba cansando.

A regra terceira diz que eles precsiam achar que o outro é melhor que eles em algo ou em tudo. Mas tem de ser mútuo. A admiração pelo outro é o que impulsiona o dia-a-dia. Caso contrário, o outro vira objeto de escárnio e qualquer opção fora do relacionamento acaba valendo mais a pena. Novamente ambos precisam achar que o outro é melhor, senão o caldo desanda.

A regra quarta diz que ambos têm de ter um nível sócio-econônico-cultural próximo um do outro. Mais cultural, sócio ou econômico dependendo da índole de cada um. Nada contra uma pessoa ser sustentada mental, social ou economicamente pela outra, mas há de ter troca entre os relacionantes. Já conheci casais perfeitos que sucumbiram à dureza, à burrice ou ao isolamento social. Não nessa ordem.

A regra quinta diz todas essas regras anteriores devem e serão quebradas em algum momento e nunca serão sempre observadas durante os relacionamentos que tivermos pela vida.

E a sexta, a derradeira e única absoluta, é que só se entra num relacionamento sabendo e esperando que um dia ele acabe. É a única garantia de que será infinito, como diria o poetinha.


Um comentário:

Zander Catta Preta disse...

Obrigado pela visita e pela divulgação!!!

volte sempre!!!!